Por Júlio Miranda
O bairro Fradinhos fica localizado no município de Vitória, capital do Estado do Espírito Santo, numa ramificação que abriga a parte mais preservada de mata atlântica primitiva da cidade, conhecida como Maciço Central.
Foi nesse cenário ambiental que o Sr. Hélio Santos, morador de Fradinhos, começou a cultivar rosas do deserto em seu próprio quintal. Seu Helinho, como é carinhosamente conhecido pelos moradores do bairro, acabou criando uma relação fraternal com rosas do deserto após ter ganho uma planta de presente.
“Foi amor a primeira vista. A partir daquele momento criei um sentimento de carinho e muito amor por algo tão delicado e que me traz uma enorme felicidade todos os dias. Costumo dizer que a minha terapia diária é acompanhar todo o processo de germinação e desenvolvimento da vida de todas as plantas que possuo”, informa seu Helinho.
ALGUNS CUIDADOS NO CULTIVO DE ROSAS DO DESERTO
1) Exposição ao sol: Essa planta precisa ficar exposta ao sol por pelo menos 4 horas por dia, se isso não acontecer, não irá florescer. Então, o vaso deve ser preparado com um substrato muito arejado, porque o excesso de água nas raízes é a principal causa da morte desta planta.
2) Surgimento de flores: A rosa do deserto assim plantada costuma dar flor entre um e dois anos, mas, para conquistar aquele caule grosso e sinuoso que vemos em exemplares de exposição, você terá de “trabalhar” a planta periodicamente, como um bonsai.
3) Uso de água: Pode molhar, mas nunca deixar água acumulada. No verão, o ideal é regar uma vez por semana e, no inverno, a cada 15 dias”. O que ela precisa em abundância, na verdade, é exposição ao sol.
Fonte: Gazeta do Povo